Mark Morais
UMA JOIA DE VISTO
DIAMANTES SÃO OS MELHORES AMIGOS DE UMA GAROTA, cantou a voluptuosa Marilyn Monroe no filme Os Homens Preferem as Loiras, de 1953, demonstrando que a platinada atriz não era tão tola quanto podiam pensar; em O Senhor dos Anéis, produção cinematográfica mais recente (2001), o traiçoeiro Gollum declarava sua toda sua veneração ao Um Anel, sussurrando aos quatro ventos seu famoso bordão enquanto afagava o perigoso artefato dourado: “my precioussss…”
De fato, as joias exercem seu fascínio sobre os homens –e, principalmente, sobre as mulheres! Provavelmente desde que o brilho do ouro reluziu sobre os olhos do primeiro ser humano; a partir de então, diamantes, esmeraldas, safiras e muitas outras gemas preciosas, além, claro, de ouro, prata e platina, seduzem multidões ao redor do mundo.
Na Mark Morais Law Firm atendemos um cliente (vamos chamá-lo de Mister Gold) do ramo da ourivesaria. A sua joalheira no Brasil foi assaltada repetidas vezes, e Mister Gold finalmente se cansou de comparecer à delegacia para prestar queixa dos roubos recorrentes, apenas para se deparar com algum policial ostentando tranquilamente suas joias roubadas. Cansado de tanta insegurança, Mister Gold decidiu imigrar para os Estados Unidos, a fim de proporcionar à sua família mais estabilidade e segurança; ao avaliar seu caso, entendemos que sua melhor opção seria o visto EB2-NIW (se você acompanha nosso blog, saberá que o EB2-NIW se destina a profissionais de formação acadêmica elevada ou dotados de habilidades excepcionais, cujo projeto de empreendimento seja considerado de importância nacional; para relembrar as características deste atraente visto, clique aqui e aqui também.
Reunidas todas as provas, demos início ao processo, que viria a ser o caso mais prolongado no qual nossa firma já trabalhou junto ao USCIS: protocolamos a documentação no primeiro semestre de 2022, e só fomos obter a aprovação final em março de 2024. No decorrer do processo o USCIC emitiu uma de suas temíveis Request for Evidence (RFE), uma requisição de provas adicionais que geralmente faz abalar as emoções dos clientes, bastante rígida para o caso, questionando qual seria a importância nacional do empreendimento proposto pelo nosso herói, Mister Gold. Para sua sorte, a Mark Morais Law Firm consegue mesclar a ética de trabalho dos americanos com a ginga, a criatividade e a raça brasileiras e jamais foge da luta; nossa estratégia seria demonstrar que Mister Gold não era meramente apenas mais um empresário do ramo de joias que criaria mais empregos e renda nos EUA, mas sim um empreendedor criativo e inovador que, além de criar joias deslumbrantes, faz um importante trabalho de reciclagem de materiais: boa parte de seu trabalho é focado na restauração e renovação de joias antigas, processo que preserva o meio ambiente na medida em que recicla matérias-primas como ouro, prata e pedras preciosas, já extraídas da natureza.
As grandes redes de joalherias do mundo já vêm adotando práticas sustentáveis como o chamado banco de reuso, diamantes sintéticos, remodelagem de peças e reciclagem de ouro, e atualmente exigem de seus fornecedores uma relação menos agressiva com o meio ambiente; a gigante Tiffany & Co., por exemplo, anunciou anos atrás que não mais manteria relações comerciais com países onde existam queixas de violação de direitos humanos relacionadas à extração mineral. A De Beers, por sua vez, maior conglomerado em produção de diamantes brutos do mundo, lançou a Lightbox Jewelry, marca que produz e comercializa joias produzidas exclusivamente com diamantes sintéticos. Pois além de adotar estas práticas, nosso visionário Mister Gold desenvolveu um fantástico método próprio de fabricação de joias no qual consegue reter e recuperar os resíduos de ouro, prata e demais metais que, no método tradicional, literalmente escorriam pelo ralo, indo parar nos esgotos e, posteriormente, sendo jogados nos rios e mares. Ou seja, ao mesmo tempo em que gasta menos matéria-prima, nosso herói contribui para a preservação do meio ambiente.
De posse de todas estas informações, preparamos nossa resposta à RFE amparada em quatro pilares: 1) empreendedorismo; 2) potencial de geração de emprego e renda; 3) reciclagem de matéria-prima, utilizando, na fabricação de novas peças, as próprias joias antigas trazidas pelos clientes; e 4) a recuperação e reutilização dos resíduos de fabricação de joias, o que ocasiona a preservação do meio ambiente e reduz o desperdício de materiais como ouro e prata.
Como eu disse anteriormente, a RFE havia sido bastante rígida, o que representava um forte indício de que o pedido de visto EB2-NIW de Mister Gold seria negado; entretanto, utilizamos todo o nosso armamento pesado na resposta à RFE e, depois de uma angustiante espera, Mister Gold pode finalmente respirar aliviado: seu pedido de visto foi aprovado, e ele e sua família já estão fazendo as malas para se mudar para os Estados Unidos, onde suas lindas joias recicladas enfeitarão os pescoços e dedos das mulheres americanas. Pois, afinal, como já cantava Marilyn:
The French are glad to die for love
They delight in fighting duels
But I prefer a man who lives
And gives expensive jewels
A kiss on the hand
May be quite continental
But diamonds are a girl’s best friend*
Você não precisa produzir belas joias; mas, se for um profissional de excelência na sua área de atuação e tem a ideia de um bom negócio para empreender na América, procure a Mark Morais Law Firm. Você pode ter um verdadeiro diamante nas mãos.
Sobre Mark Morais
Mark Morais é advogado de Imigração e proprietário da Mark Morais Law Firm, escritório americano responsável por processos jurídicos de vistos e green cards para os Estados Unidos.
Mark é o único advogado brasileiro-americano que já trabalhou nas 3 principais agências federais de imigração dos EUA (USCIS, CBP e ICE) desempenhando as funções de Promotor de Imigração, Oficial de Asilo Político e Policial Federal de Imigração e Alfândega.
Mark Morais é formado em Direito e Administração de Empresas no Brasil e é Doutor em Jurisprudência nos Estados Unidos. Ele é licenciado para praticar Direito no Estado da Flórida e também na Capital Federal (District of Columbia).
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