Quem não é visto não é lembrado: a importância de um bom currículo para conquistar o green card para os EUA
Mark Morais
NO ÓTIMO FILME “A VOLTA DOS MORTOS VIVOS”, um apocalipse zumbi tem início quando dois funcionários de um armazém de suprimentos médicos deixam escapar um gás que traz os mortos de volta de suas tumbas. Estes mortos-vivos têm um paladar bastante específico: alimentam-se unicamente de cérebros humanos. Em uma cena especialmente engraçada, a horda de zumbis cerca uma ambulância – ou uma viatura da polícia, não me lembro exatamente; e, depois de massacrar todos os tripulantes, um dos monstrengos pega o rádio da viatura e, na sua voz cavernosa e arrastada, pede “reforços”, dizendo: “mandem… mais… cérebros!”
Apesar do presidente Joe Biden, o governo americano não é nenhum zumbi, mas também adora cérebros; principalmente os mais privilegiados, não importa de qual parte do mundo eles venham. O físico Albert Einstein, ganhador do Prêmio Nobel de Física em 1921 e 1922, é certamente um dos exemplos mais significativos. O desejo de contar com os serviços de mentes privilegiadas fez com que o país recrutasse os cientistas mais brilhantes até mesmo entre as fileiras de inimigos mortais: logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, o engenheiro Arthur Rudolph e Otto Von Bolschwing, entre outros nazistas, foram trazidos aos EUA para empregar seus talentos a favor do país –Bolschwing trabalhou para a Agência Central de Inteligência dos EUA, a mundialmente famosa CIA.
A fim de atrair profissionais excepcionais do mundo todo, os EUA acenam para eles com o green card, o visto de residência permanente no país, que pode ser obtido através dos Vistos de Imigrante Baseados em Emprego (Employment Based). Existem cinco tipos de vistos EB; os dois primeiros, EB-1 e EB-2, são destinados a profissionais altamente qualificados. O EB-1, apelidado de “visto Einstein”, é o visto concedido para pessoas com habilidades extraordinárias: profissionais que se destacam nas áreas da ciência, educação, artes, negócios ou atletismo. Criado em 1990, o EB-1 era solicitado majoritariamente por cientistas, professores e acadêmicos, além de executivos e gerentes de multinacionais; porém, atualmente muitos profissionais de destaque em suas áreas têm conseguido o EB-1. A Mark Morais Law Firm trouxe vários imigrantes para os EUA através deste visto (Já falamos detalhadamente do EB-1 aqui: https://markmoraislaw.com/pt/visto-eb1-um-visto-extraordinario/. Para obter o EB-1 o candidato precisa comprovar sua capacidade excepcional, demonstrando se enquadrar em ao menos três de dez critérios: 1) premiações importantes; 2) membro de associações profissionais; 3) mídia a seu respeito ou sobre seu trabalho; 4) julgamento do trabalho de outros profissionais; 5) originalidade de um trabalho que impactou a indústria; 6) autoria de trabalhos publicados; 7) exibição de trabalhos artísticos; 8) papel crítico ou de liderança em organizações distintas; 9) remuneração ou salario acima da média; e 10) sucesso comercial.
Os profissionais do marketing repercutem a frase que dá título a esse post: “quem não é visto, não é lembrado”. Quer dizer que, numa sociedade onde a imagem é cada vez mais importante, é preciso se expor, estar em evidência. Quem não se autopromove acaba sendo esquecido. Se você é um profissional de excelência, tem se destacado em sua área de atuação, mas, apesar de sonhar em imigrar para os Estados Unidos, não está muito confiante quanto às suas chances, recomendo que tente fortalecer o máximo possível as provas de suas qualificações e conquistas. Conforme dito acima, aqui na Mark Morais Law Firm tivemos vários casos de EB-1 aprovados. Pode parecer difícil, mas não se intimide nem menospreze suas habilidades; você pode se surpreender com sua própria capacidade, como um de nossos clientes, que, apesar de estar inseguro sobre as suas chances, encaixava-se em nada menos que oito dos dez critérios exigidos!
O governo americano considera estratégico para a nação atrair profissionais altamente qualificados, e os recebe de braços e bolsos abertos. E as conquistas dos brasileiros em inúmeras áreas demonstram que podemos ser tão bons, ou até melhores, do que qualquer um. Se você é um dos bons, arrisque-se. Venha fazer uma consulta.
Lembre-se: os Estados Unidos estão em busca de cérebros!
Sobre Mark Morais
Mark Morais é advogado de Imigração e proprietário da Mark Morais Law Firm, escritório americano responsável por processos jurídicos de vistos e green cards para os Estados Unidos.
Mark é o único advogado brasileiro-americano que já trabalhou nas 3 principais agências federais de imigração dos EUA (USCIS, CBP e ICE) desempenhando as funções de Promotor de Imigração, Oficial de Asilo Político e Policial Federal de Imigração e Alfândega.
Mark Morais é formado em Direito e Administração de Empresas no Brasil e é Doutor em Jurisprudência nos Estados Unidos. Ele é licenciado para praticar Direito no Estado da Flórida e também na Capital Federal (District of Columbia).
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