Vistos EB1 e EB2-NIW – It’s time!

Mark Morais
BRUCE BUFFER, o mais famoso apresentador do Ultimate Fighting Championship (UFC, para os íntimos), tinha um bordão reconhecido por todos os fãs de luta do planeta. Depois de anunciar os competidores, ele emendava, seguido em coro pela plateia extasiada: “iiiittt’s tiiiime!” Era hora do pau quebrar dentro do octógono.
Os números da economia americana continuam impressionando. Segundo dados do Bureau of Labor Statistics, em fevereiro foram criados 311.000 novos empregos, contra 504.000 em janeiro. O salário médio por hora também continua subindo: 0,2% em relação ao mês anterior e 4,6% em relação ao ano anterior. O crescimento da folha de pagamento dos EUA superou as expectativas por 11 meses consecutivos, e a taxa de desemprego de janeiro, 3,4%, foi a mais baixa em mais de 50 anos. Paradoxalmente, este número preocupa vários economistas americanos. Três anos depois da pandemia do Covid-19, milhões de trabalhadores que ficaram em casa não retornaram para seus empregos. Muitos querem continuar trabalhando em casa; outros decidiram que seria melhor viver recebendo “welfare benefits” (uma espécie de “bolsa-família” do Biden) do que voltar a trabalhar. Muitas empresas estão encontrando sérias dificuldades para preencher postos de trabalho, e se veem obrigadas a oferecer salários melhores, bônus, horários flexíveis. Ou seja, está sendo quase necessário encontrar novos trabalhadores “no laço”.
Mas, como disse John F. Kennedy, provavelmente numa interpretação bastante, digamos, criativa: “quando escrita em chinês, a palavra crise é composta por dois caracteres. Um representa perigo e o outro, oportunidade”.
E a tal oportunidade pode ser sua, trabalhador brasileiro. O mercado americano carece muito de mão-de-obra de todos os níveis: de profissionais com menor qualificação profissional (estes dependem do patrocínio de um empregador americano); até profissionais altamente qualificados que podem conseguir o tão sonhado Green Card, em nome próprio, sem depender de uma empresa americana. Os vistos EB1 e EB2-NIW são excelentes formas de se chegar à residência permanente na América com base apenas em sua qualificação profissional (já falamos destes assuntos aqui e aqui). Na prática, os americanos estão praticamente implorando que estrangeiros bons de serviço migrem para cá.
“It’s time”, diria o velho Bruce Buffer, de ver quais são as suas chances de imigrar legalmente para os Estados Unidos, pois estão, literalmente, sobrando empregos no país. Se você é um profissional de destaque em sua área, consulte um bom advogado de imigração para avaliar suas possibilidades.
Esta pode ser sua grande chance!
Sobre Mark Morais
Mark Morais é advogado de Imigração e proprietário da Mark Morais Law Firm, escritório americano responsável por processos jurídicos de vistos e green cards para os Estados Unidos.
Mark é o único advogado brasileiro-americano que já trabalhou nas 3 principais agências federais de imigração dos EUA (USCIS, CBP e ICE) desempenhando as funções de Promotor de Imigração, Oficial de Asilo Político e Policial Federal de Imigração e Alfândega.
Mark Morais é formado em Direito e Administração de Empresas no Brasil e é Doutor em Jurisprudência nos Estados Unidos. Ele é licenciado para praticar Direito no Estado da Flórida e também na Capital Federal (District of Columbia).