HE’LL BE BACK. AGAIN.
Mark Morais
NÃO, não estou me referindo ao Exterminador do Futuro, mas ao temível (para a esquerda) Homem-Laranja, Donald Trump, o ex-presidente que tem tudo para se tornar (mais uma vez) o próximo POTUS (Presidente of The United States). O polêmico bilionário venceu as primárias do Partido Republicano em Iowa e New Hampshire e vem consolidando seu favoritismo no partido direitista. Ron DeSantis, governador do Estado Ensolarado (Flórida), postulava a vaga, mas foi atropelado por Trump, reconheceu a vantagem do adversário e passou a apoiá-lo; tudo indica que Nikki Haley, outra “candidata ao cargo de candidato” dos Republicanos, também tende a desistir e se juntar a Trump. Se as pesquisas se confirmarem, o errático Joe Biden não tem a menor chance contra o trator Trump; todo o partido parece estar se unindo em torno dele. Neste início de fevereiro, uma recente pesquisa encomendada pela emissora esquerdista NBC News mostrou que o Trump lidera com uma margem avassaladora de 22 pontos de vantagem e que o atual presidente Biden tem um dos menores índices de aprovação da história dos EUA, onde apenas 37% dos entrevistados aprovam sua administração. Tudo indica que Trump voltará ao poder em 2024; com isso, já podemos começar a prestar atenção em suas promessas. Entre elas, “a maior deportação da história americana”, segundo suas próprias palavras:
Dados os milhões sem precedentes de estrangeiros ilegais de Biden que estão invadindo nosso país, é apenas de bom senso que, quando eu for reeleito, iniciaremos, e não temos escolha, a maior operação de deportação da história americana, nós precisaremos fazer isso.
A promessa foi feita em um comício em Reno, Nevada, no final do ano passado. Donald Trump sempre criticou a imigração ilegal, e ele tem inúmeros motivos justos para isso; e o recente ataque dos terroristas do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, seguido de massivas manifestações de apoio de muçulmanos e simpatizantes ao redor do mundo, certamente fez ligar em muita gente um sinal de alerta adicional.
Nos Estados Unidos, assistimos, horrorizados, a demonstrações de aprovação ao ataque terrorista do Hamas e de ódio explícito aos judeus; inclusive nas mais prestigiosas universidades do país, indicando que um perigoso sentimento antissemita tem se infiltrado na sociedade americana.
Trump está de olho neste crescente movimento: em recente pronunciamento, declarou que, eleito, vai reestabelecer e expandir imediatamente o chamado “banimento Trump de viagem”, que visa impedir a entrada nos EUA de pessoas oriundas de países simpatizantes ou financiadores de organizações terroristas. Como a maioria dos países atingidos pelas restrições adota o islamismo, a medida também ficou conhecida como “banimento muçulmano”. O futuro presidente prometeu ainda implementar uma rígida espécie de “triagem ideológica” para todos os candidatos a imigrar para a América. Em uma contundente declaração, Trump definiu com clareza cristalina seu pensamento – e o de milhões e milhões de americanos, indignados e preocupados com o rumo que o país tem tomado nos últimos anos: “Se você odeia a América, se você defende a extinção de Israel, se você simpatiza com jihadistas, então não queremos você em nosso país”.
Este é apenas um dos problemas da falta de controle da imigração: corre-se o risco de receber no país pessoas que por algum motivo – religião, convicções políticas – não se enquadram no estilo e filosofia de vida daquela nação, e que, deliberada ou inconscientemente, vão atuar para combater e corromper este modo de vida. Ao analisar um pedido de visto, qualquer que seja o seu tipo, o Departamento de Estado, o FBI, o CBP e todas as agências envolvidas vasculham a vida da pessoa em busca de qualquer indício de problemas; quando se “abre a porteira” para qualquer um, como vem ocorrendo ultimamente, além das pessoas boas e honestas que vêm para a América em busca de uma vida melhor para si e sua família, entram também pessoas muito perigosas, desde bandidos das piores e mais violentas gangues de rua da América Central, as chamadas maras ou pandillas, como as temíveis Mara Salvatrucha, ou MS-13, e a sua rival, a gangue do Barrio 18. Estas gangues “importam” sua violência para as cidades americanas. Além delas, também se infiltram no país terroristas e espiões.
Portanto, Trump está absolutamente certo.
E por isso, sua vitória está próxima.
Make America great again.
Again.
Sobre Mark Morais
Mark Morais é advogado de Imigração e proprietário da Mark Morais Law Firm, escritório americano responsável por processos jurídicos de vistos e green cards para os Estados Unidos.
Mark é o único advogado brasileiro-americano que já trabalhou nas 3 principais agências federais de imigração dos EUA (USCIS, CBP e ICE) desempenhando as funções de Promotor de Imigração, Oficial de Asilo Político e Policial Federal de Imigração e Alfândega.
Mark Morais é formado em Direito e Administração de Empresas no Brasil e é Doutor em Jurisprudência nos Estados Unidos. Ele é licenciado para praticar Direito no Estado da Flórida e também na Capital Federal (District of Columbia).
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