Temos falado bastante sobre as hipóteses de vistos de trabalho para se imigrar legalmente para os Estados Unidos; e, para demonstrar que isso é realmente possível, contaremos alguns casos de sucesso recente que obtivemos em nossa firma.
Para começar, falaremos do processo de G.V., brasileiro com cidadania italiana. Profissional de TI – Tecnologia da Informação, G.V., utilizando-se de seu passaporte italiano, estabeleceu sua base profissional em Dublin, Irlanda, país com forte atuação na área. Nosso cliente, especializado em Tecnologias voltadas para empresas de saúde pública, teve importante atuação durante a pandemia do Coronavírus; e, de olho no mercado americano, extremamente robusto mesmo se comparado a países europeus (aí estão Bill Gates e Steve Jobs que não me deixam mentir), G.V. procurou nosso escritório para avaliar a possibilidade de imigrar para os Estados Unidos. E, como a profissão dele se encaixa no chamado eixo STEM (sigla para Science, Tecnology, Engineering and Math: Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), justamente as áreas cujos profissionais estão sendo incentivados pelo governo americano a se candidatarem aos vistos de habilidades especiais EB1 e EB2-NIW (já falamos destes vistos no vídeo abaixo em nosso canal do Youtube: Imigrando com Mark Morais), logo percebemos que G.V. tinha uma chance robusta de ser bem-sucedido em sua petição.
Após a contratação de nosso escritório (Mark Morais Law Firm, P.A.) começamos os trabalhos. Elaboramos a documentação: dentre outras coisas, diplomas, certificados, cartas de recomendação, comprovantes de renda, um excelente plano profissional e, inclusive, adicionando ordens executivas do governo federal americano incentivando os profissionais do STEM a aplicar para o visto; e demos entrada no pedido de visto EB2-NIW em novembro de 2021. Em apenas 4 meses, mais precisamente em março de 2022, o requerimento foi aprovado, sem a temível RFE, Request for Evidence, um pedido de informações adicionais; quando o USCIS requer mais informações e documentações, além de atrasar o processo, é sinal de que o oficial pode estar inclinado em negar o processo por qualquer motivo, desde inconsistências ou fragilidades na documentação apresentada, até mesmo por uma subjetividade particular. Nosso cliente foi convocado para uma entrevista em outubro de 2022, em Dublin. Ou seja: todo o processamento até aqui levou menos de um ano. Todo o processo foi feito da maneira correta, através do consulado americano na Irlanda. Sem tentar queimar etapas ou utilizar atalhos; alguns “profissionais” podem incentivar seus clientes a entrar nos EUA com visto de turista e, uma vez em solo americano, fazer o ajustamento de status, solicitando alteração do visto. Tome muito cuidado com isso: as autoridades do país podem não gostar da ideia e considerar a atitude uma tentativa de fraude, o que pode levar, em casos extremos, ao banimento perpétuo dos Estados Unidos!
Como G.V. está aguardando o resultado do processo fora dos EUA; assim, ele virá para o país já na condição de residente permanente, e receberá o tão cobiçado green card após sua entrada nos Estados Unidos.
Diante do sonho de imigrar para os Estados Unidos, G.V. fez a coisa certa: em primeiro lugar, contratou um advogado experiente, especializado em imigração e devidamente licenciado no país. Sim: eu mesmo.
Além disso, cumpriu os procedimentos necessários para ser bem-sucedido em seu requerimento, sem queimar etapas e aguardando com paciência, em seu próprio país, a conclusão do processo.
E você? Deseja ser o próximo?
Boa sorte, e sucesso!
Mark Morais
Mark Morais é advogado de Imigração e proprietário da Mark Morais Law Firm, escritório americano responsável por processos jurídicos de vistos e green cards para os Estados Unidos.
Mark é o único advogado brasileiro-americano que já trabalhou nas 3 principais agências federais de imigração dos EUA (USCIS, CBP e ICE) desempenhando as funções de Promotor de Imigração, Oficial de Asilo Político e Policial Federal de Imigração e Alfândega.
Mark Morais é formado em Direito e Administração de Empresas no Brasil e é Doutor em Jurisprudência nos Estados Unidos. Ele é licenciado para praticar Direito no Estado da Flórida e também na Capital Federal (District of Columbia).